O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou articulações para promover uma reforma ministerial com foco nas eleições de 2026, e Rui Costa (PT), atual ministro da Casa Civil, é um dos principais nomes cotados para deixar o governo. Nos bastidores do Planalto, a candidatura de Costa ao Senado Federal pela Bahia é tratada como praticamente certa.
Ex-governador da Bahia e aliado próximo de Lula, Rui Costa ocupa uma das pastas mais estratégicas do governo, com forte influência na coordenação política e na execução de projetos. Sua saída, prevista para o segundo semestre de 2025, faz parte de uma reestruturação mais ampla da Esplanada dos Ministérios, que deve incluir outros ministros com potencial eleitoral.
Além de Rui Costa, também estão no radar das mudanças Simone Tebet (Planejamento, MDB), Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio, PSB), Alexandre Silveira (Minas e Energia, PSD) e Carlos Fávaro (Agricultura, PSD).
A movimentação é vista como essencial para fortalecer a base governista no Senado, Casa considerada estratégica para a sustentação política do Executivo. O objetivo é ampliar a influência do governo nas decisões legislativas e garantir maioria em votações sensíveis durante a segunda metade do mandato de Lula.
Rui Costa, que tem forte capital político na Bahia e já foi apontado como possível presidenciável no futuro, deve usar a candidatura ao Senado como forma de manter protagonismo político nacional. Até o momento, o Palácio do Planalto não confirma oficialmente a saída, mas a sucessão na Casa Civil já é tema de conversas internas.
