Ministro da Educação anuncia programa “Pé-de-Meia” para apoio a estudantes de baixa renda no ensino superior

O projeto visa oferecer e financeiro a estudantes de baixa renda em universidades federais

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta semana o desenvolvimento do programa “Pé-de-Meia Universitário”, com previsão de lançamento para 2025. O projeto visa oferecer e financeiro a estudantes de baixa renda em universidades federais, ampliando a assistência estudantil que já beneficia indígenas e quilombolas.

Imagem: reprodução/ Sistema Verdes Mares

“Estamos trabalhando para isso. Este ano estamos universalizando a assistência estudantil para alunos indígenas e quilombolas nas universidades federais. Aumentamos em 60% os recursos das federais para a assistência estudantil. No PAC, estamos garantindo restaurante a todos os institutos federais. Mas não é só construir o restaurante, é manter funcionando. É garantir a alimentação para o aluno, um local em que ele possa se alojar ou pagar um aluguel Vem aí o Pé-de-Meia do ensino superior”, afirmou o ministro.

O programa promete ser uma continuidade da política já renovada no ensino médio, oferecendo uma rede de apoio que inclui alimentação e moradia. O objetivo é reduzir a evasão escolar e aumentar a permanência dos alunos nas universidades, fornecendo as condições permitidas para que possam se concentrar nos estudos.

Avaliação prevista para 2024

O impacto do programa será melhor avaliado ao final do ano letivo de 2024. Segundo o ministro, as primeiras informações indicam que a iniciativa já está surtindo efeito em algumas redes de ensino. “A informação que a gente tem, de algumas redes, é que aumentou a frequência dos alunos. Em muitas redes, voltou a partir do programa. Não tenho dúvidas de que trará resultados importantes”, comentou Santana.

Uso de celulares em escolas

Em relação ao uso de celulares nas escolas, o ministro destacou que o equipamento deve ser utilizado apenas com fins pedagógicos. “Na escola, só pode haver o uso desse equipamento com fins pedagógicos. Defendemos que a escola tenha conectividade, internet, computador, tablet”, afirmou.

Santana também sugeriu que a questão do uso de celulares em sala de aula será amplamente discutida com as redes de ensino, secretários e gestores educacionais. A ideia é definir faixas etárias adequadas para o uso, garantindo que a conectividade seja usada para aprimorar o aprendizado e não para distrações.

Enem permanece inalterado

Outra questão abordada pelo ministro foi a manutenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conforme as diretrizes do Novo Ensino Médio. “O Enem permanece como aprovamos no Congresso no Novo Ensino Médio, até porque precisa estar focado na formação geral básica. Defendendo que a prova do Enem, em relação ao o à prova à universidade, seja alternativa ao Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica )”, explicou.

O anúncio reflete o compromisso do Ministério da Educação em melhorar a qualidade da educação e garantir a permanência dos estudantes de baixa renda no ensino superior, ao mesmo tempo que discute políticas para melhorar o ambiente de aprendizagem nas escolas.



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