Moradores denunciam descarte irregular de lixo por restaurante no Rio Vermelho

Acúmulo de resíduos tem causado mau cheiro, sujeira e revolta na Rua Barro Vermelho, em Salvador

Moradores da Rua Barro Vermelho, localizada no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, denunciam o descarte irregular de lixo pelo restaurante Principote, situado na mesma via. Segundo os relatos, os resíduos do estabelecimento estão sendo colocados na rua fora do horário da coleta e de forma inadequada, provocando mau cheiro, sujeira e impacto na qualidade de vida da comunidade.

Foto: reprodução

“Era uma rua tranquila, eávamos com os cachorros e com crianças, a ida para a praia era saudável. Agora, somos barrados pelo lixo e mau cheiro de resto de comida e chorume que brotam do restaurante nas calçadas devido ao descarte irresponsável do lixo do estabelecimento”, afirmou a moradora Thelma Diegues, que também integra a Associação dos Moradores da Rua Barro Vermelho.

A situação tem gerado preocupação com a saúde pública. O descarte inadequado de resíduos sólidos orgânicos pode provocar proliferação de pragas, como ratos, baratas e moscas, além de contribuir para a transmissão de doenças como leptospirose, salmonelose, cólera e toxoplasmose. A poluição visual e o odor forte também afetam o bem-estar psicológico dos moradores.

Além dos riscos à saúde, o acúmulo de lixo contribui para a contaminação do solo, da água e do ar, comprometendo o meio ambiente urbano. De acordo com especialistas, a decomposição do lixo em áreas públicas pode liberar gases tóxicos e causar danos à biodiversidade local.

A Associação dos Moradores cobra ações urgentes por parte dos órgãos de fiscalização ambiental e sanitária, exigindo que o restaurante se adeque às normas de higiene e convivência responsável com a vizinhança.

Segundo normas de boas práticas, estabelecimentos que produzem mais de 200 litros de resíduos por dia, como restaurantes com grande volume de clientes, devem manter uma câmara fria exclusiva para armazenamento de lixo. Isso evita a putrefação dos resíduos, reduz a proliferação de vetores urbanos e neutraliza odores desagradáveis.

Apesar dessa recomendação, os moradores denunciam que o Principote ignora ou desrespeita tais orientações, agravando o problema.

A população local pede que o caso seja tratado com seriedade e que a prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) e da Superintendência de Limpeza Urbana (Limpurb), tome providências para garantir a limpeza, segurança sanitária e respeito ao espaço público no Rio Vermelho.



Veja mais notícias no blogdovalente-br.atualizabahia.com e siga o Blog no Google Notícia