Mães e cuidadoras cobram educação inclusiva para crianças com autismo em audiência pública em São Felipe

Encontro reuniu mães, cuidadoras e cadeirantes para exigir estrutura adequada, profissionais capacitados e inclusão nas escolas

Mães e cuidadoras de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) participaram, nesta segunda-feira (02), de uma audiência pública na Câmara Municipal de São Felipe. O encontro, realizado no Plenário Vereador Antônio Conceição de Almeida, discutiu a falta de estrutura, direitos de crianças com TEA ignorados e os desafios enfrentados por pessoas com deficiência. A reunião contou ainda com a presença de cadeirantes.

Foto: Reprodução

“Hoje estamos aqui como mães, como cuidadoras, como mulheres, que diariamente enfrentam os desafios de criar seus filhos. Falamos também em nome de muitas outras, que não puderam estar aqui, mas compartilham das mesmas angústias, lutas e esperanças. Nós estamos aqui para pedir favores. Estamos aqui para cobrar o cumprimento das leis. Nossos filhos têm direitos garantidos pela Constituição Federal, entre outros documentos legais, que não podem continuar sempre ignorados ou tratados como se fossem apenas recomendações. O que queremos é simples, uma educação de qualidade, ível e inclusiva para nossos filhos.”, disse uma mãe.

Durante a audiência, as mães relataram dificuldades no o à educação, como ausência de professores especializados, salas superlotadas e falta de acompanhamento pedagógico individualizado. Também destacaram a sobrecarga vivida pelas famílias, que muitas vezes arcam sozinhas com os cuidados, transporte, terapias e atendimentos médicos.

“Queremos escolas preparadas, com estruturas adequadas, com profissionais capacitados, com respeito às diferenças e com o compromisso de que toda criança e adolescente tem o direito de aprender, de se desenvolver e de sonhar com um futuro digno”, disse uma mãe de filho autista durante pronunciamento na tribuna.

As demandas apresentadas serão encaminhadas aos órgãos responsáveis. As mães e cuidadoras pressionaram o poder público a sair do discurso e adotar medidas concretas que garantam os direitos das crianças e adolescentes com deficiência.

“Estamos aqui para cobrar o cumprimento das leis. Nossos filhos têm direitos garantidos pela Constituição Federal, entre outros documentos legais, que não podem continuar sempre ignorados ou tratados como se fossem apenas recomendações. O que queremos é simples, uma educação de qualidade, ível e inclusiva para nossos filhos”, afirmou.



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